Já ouviu aquela história de que quem tem algum transtorno mental é meio perigoso? Ou que tudo isso é só uma questão de “frescura” e que bastaria “pensar positivo” para ficar bem?
Pois é, muita gente pensa assim.
A saúde mental está cheia desses mitos que só atrapalham — eles acabam criando um monte de preconceitos e até fazem as pessoas evitarem procurar ajuda, o que é muito ruim.
Então, vamos comentar aqui a verdade por trás de tantos mitos concebidos na cabeça de muitas pessoas por esse mundo afora e buscar saber a verdade por trás de cada um deles.
Vamos lá…
Mito 1: “Ter um transtorno mental é sinal de fraqueza ou falta de caráter”
Vamos com calma, não é mesmo? Isso é o oposto do que acontece. Transtornos mentais são problemas de saúde, que muitas vezes envolvem fatores biológicos, genéticos e até o ambiente onde a pessoa vive.
Não é porque alguém “quer” ou é fraco. Como uma doença física, por exemplo, a diabetes — ninguém escolhe ter, né? E, na verdade, lidar com isso no dia a dia mostra uma força enorme.
Procurar ajuda para ansiedade, depressão ou o que for, é uma grande prova de coragem, não fraqueza. Para você lutar com tudo isso, exige uma força imensurável que muitos de fora não enxergam e julgam de maneira errada.
Mito 2: “Quem tem transtorno mental é sempre violento e perigoso”
Esse é muito triste e cruel — além de falso. A maior parte das pessoas com algum transtorno mental tem mais chance de sofrer violência do que de causar.
Infelizmente, a mídia às vezes puxa essa ideia errada para o lado do sensacionalismo, dessa forma o preconceito só aumenta.
Transtornos como esquizofrenia ou bipolaridade não significam agressividade, e quando essa agressividade aparece, geralmente é por causa de outras questões, como abuso de drogas ou falta de tratamento.

Mito 3: “Transtornos mentais nunca têm cura; quem tem vai carregar para sempre”
Olha, nem sempre é assim. Tem casos que duram mais, mas muitos transtornos são totalmente tratáveis.
Com terapia, remédio quando precisar e uma rede de apoio boa, dá para levar a vida tranquilamente, com qualidade, produtividade e muitas outras coisas.
Viver “normal” com saúde mental é possível, viu? Essa conversa de que “não tem cura” é uma grande desinformação.
Mito 4: “É só uma fase ou basta pensar positivo para melhorar”
Esse aqui é perigoso, porque minimiza o problema. Não é questão de “força de vontade” ou mágica. A saúde mental é uma coisa complexa mesmo.
Dessa forma muitas vezes exige tratamento para conseguir lidar com essas questões.
Um desses tratamentos, por exemplo, é a terapia cognitivo-comportamental (TCC) que ajuda a trabalhar os pensamentos ruins e os comportamentos que atrapalham, porém leva tempo, paciência e, às vezes, nem só a terapia basta.
Ficar ignorando os sinais só faz tudo piorar, e ninguém merece passar por isso, não é mesmo?
Mito 5: “Crianças e adolescentes não enfrentam problemas de saúde mental”
A realidade, que às vezes surpreende, é que a infância e a adolescência são momentos cruciais para o desenvolvimento psicológico.
Muitos transtornos podem começar a se manifestar nessas fases.
Desse modo, a saúde mental dos jovens merece muita atenção, porque ignorar sinais de ansiedade, depressão ou outras dificuldades pode trazer consequências que se estendem por toda a vida.
Detectar esses problemas cedo e agir rapidamente faz toda a diferença.
Mito 6: “Falar sobre saúde mental só atrai ou piora os problemas”
Na verdade, o silêncio é que acaba agravando tudo. Conversar abertamente sobre saúde mental, dividir experiências e buscar informações são passos fundamentais para aumentar a conscientização.
Essa troca ajuda a quebrar o tabu, aquele peso que tantas pessoas carregam sozinhas, e reduz a sensação de isolamento.
Às vezes, contar a própria história pode até incentivar outras pessoas a procurarem ajuda.
Desvendando Mitos, Construindo Bem-Estar
Por fim, desmistificar esses mitos é essencial para construirmos uma sociedade mais informada, empática e acolhedora.
Quando deixamos de lado essas ideias erradas, abrimos caminho para que quem precisa se sinta mais seguro para buscar apoio psicológico e tratamento, sem aquele medo de ser julgado.
É bom lembrar: cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. Se precisar, não hesite em procurar um profissional.