O Que é Autoestima? Como Se Amar de Verdade?

Já parou para pensar como a forma que a gente se vê e se sente influencia tudo na nossa vida?
 
Pois é, a autoestima é essa força interna que meio que dá um gás, protege e ajuda a gente a crescer.

Mas afinal, o que é essa tal de autoestima mesmo? Bom ela não é só algo que nasce com a gente, mas é também algo que vamos moldando ao longo do nosso caminho — é como um mix dessas duas coisas.
 
Desta forma, vamos descomplicar esse conceito e descobrir como cultivar um amor próprio que dure de verdade.

Se prepare para nossa viagem de autoconhecimento e autocuidado!

Autoestima: Mais do Que Uma Palavra, Um Sentimento Profundo

No fim das contas, autoestima é o valor que damos a nós mesmos. É como a gente se avalia — nossas qualidades, defeitos, o que conseguimos fazer e o valor que temos como pessoa.
 
Não tem nada a ver com ser perfeito ou cheio de ego, mas sim com a gente ter uma visão realista e, principalmente, paciente sobre quem a gente é.
 
Pense na autoestima como um termômetro que carregamos dentro do peito. Se ele está lá no alto, ficamos com mais confiança, resiliência e nos achamos capazes para encarar o que vier.

Porém, se ele está lá embaixo… ah, nesse caso a insegurança, dúvida e medo que tomam conta e nos impedem de alcançar as nossos objetivos.
 
Apesar disso, sabe o que é legal? A autoestima não é algo travado, imóvel. Ela muda, é influenciada pelo que a gente vive, pensa, como é nosso convívio e até pelas mensagens que escutamos por aí.

Isso é bom demais, porque quer dizer que a gente pode correr atrás para mudar ela se a mesma estiver baixa e assim fortalecer nossa confiança, viu?

Os Pilares da Autoestima: O Que a Sustenta?

Para entender corretamente o que compõe a autoestima, é válido pensarmos nos pontos principais que a sustentam.

Desse modo, vamos lá… a autoestima se apoia em algumas questões bem importantes, como:

Autoconhecimento: saber quem você é de verdade, quais os seus valores, seus pontos fortes, fraquezas e emoções. Sem isso, fica difícil construir uma ideia verdadeira e equilibrada sobre você mesmo.
 
Autoaceitação: aceitar tanto suas qualidades quanto seus defeitos. Afinal, ninguém é perfeito, não é mesmo? Essa aceitação é abraçar a gente com todas as nossas partes — mas não é ficar parado não, é apenas um começo para começar a crescer.

Autovalorização: enxergar seu valor só por ser quem você é, não importando o que conquistou ou o que os outros pensam. Você já vale só por existir, simples assim.
 
Autoconfiança: acreditar que você pode, mesmo que as coisas fiquem difíceis. Essa confiança cresce com as pequenas vitórias e quando superamos aquelas dificuldades que surgem na vida.

Autocompaixão: tratar a si mesmo com o mesmo carinho e compreensão que daria a um amigo quando ele precisa. Porque ninguém merece se cobrar demais.
 
Bom… se acaso algum desses pilares estiver fraco, toda a autoestima pode ficar instável. Por isso é tão importante cuidar e nutrir cada uma dessas questões, entendido?
 
É desta forma que o trabalho de fortalecer a autoestima acontece — aos poucos, mas vale muito a pena.

Imagem de mulher bonita com vitiligo de bruços em uma mesa com expressão de tranquilidade
Se ame – Foto de Abenezer Shewaga na Unsplash

Como a Autoestima se Manifesta no Dia a Dia?

A maneira como nos sentimos em relação a nós mesmos acaba, de algum modo, influenciando todas as áreas da nossa existência.

Portanto…

Autoestima Elevada

Pessoas com autoestima elevada costumam apresentar certas características marcantes, por exemplo:

São geralmente mais confiantes: sentem-se seguras ao expressar suas opiniões, colocam limites quando necessário e perseguem seus objetivos com determinação.
 
Têm relacionamentos mais saudáveis: pois reconhecem seu próprio valor e não aceitam menos do que merecem, o que favorece o respeito mútuo.
 
Lidam melhor com desafios: para quem tem boa autoestima, as dificuldades são encaradas como oportunidades para aprender, não como catástrofes pessoais — é como se a resiliência viesse de forma natural.

Cuidam melhor de si mesmas: são aquelas que acabam priorizando o bem-estar físico e mental, alimentando-se adequadamente, praticando exercícios e reservando momentos para atividades prazerosas.

São mais criativas e produtivas: pois a autocrítica excessiva deixa de ser um peso constante, dando espaço para experimentar e errar, que são essenciais para o aprendizado.
 
Expressam suas emoções de forma mais autêntica: a pessoa sente-se segura para mostrar suas vulnerabilidades, sem receio.

Baixa Autoestima

De outro lado, a baixa autoestima se revela por meio de diversos sinais que, muitas vezes, se sobrepõem. Alguns desses sinais:
 
Insegurança constante: manifestando-se na dificuldade de tomar decisões e no medo intenso do julgamento alheio, o que gera uma necessidade quase que desesperada de aprovação externa.

Autocrítica severa: foca prioritariamente nos defeitos e nos erros, sem dar o devido valor às conquistas ou qualidades pessoais.
 
Dificuldade em estabelecer limites: é comum observar que pessoas com baixa autoestima têm problemas em estabelecer limites, frequentemente concordando com tudo, mesmo quando isso vai contra seus próprios desejos, por medo de desagradarem ou serem rejeitadas.

Comparação social excessiva: é uma armadilha frequente — a pessoa sempre encontra alguém melhor, o que só reforça a sensação de inferioridade.
 
Procrastinação e evitação: o medo do fracasso faz com que se adiem tarefas importantes ou que se evite situações desafiadoras.

Isolamento social: pode surgir como consequência, devido à crença de não ser bom o suficiente para estar próximo dos outros.
 
Vulnerabilidade a críticas: até mesmo críticas pequenas podem ser interpretadas como provas definitivas de incapacidade.

Imagem de rapaz sentado em banco com as duas mãos no rosto, triste
Baixa autoestima – Foto de Masjid MABA na Unsplash

Os Gatilhos e as Raízes da Baixa Autoestima

Por que será que algumas pessoas parecem caminhar pela vida com uma autoestima firme, enquanto outras, não importa o quanto se esforcem, parecem presas em um ciclo de insegurança?
 
Na verdade, a autoestima se constrói — ou se desconstrói — a partir de uma intricada mistura de fatores, que começam a agir desde a infância.

Porém, para esclarecermos melhor essas raízes e gatilhos, vamos pontuá-los aqui:

Experiências na infância

Entre os principais elementos que moldam a autoestima, encontram-se as experiências vividas nos primeiros anos de vida.
 
O modo como fomos criados, o tipo de afeto recebido, as expectativas de nossos pais ou cuidadores, bem como os sucessos e fracassos experimentados durante a escola, deixam marcas profundas.

Críticas constantes, comparações desfavoráveis com irmãos ou colegas, e a falta de validação emocional podem, sem dúvida, plantar as sementes da baixa autoestima.

Relacionamentos interpessoais

Também não podemos esquecer dos relacionamentos interpessoais ao longo da vida. As interações com amigos, parceiros amorosos, colegas de trabalho e familiares exercem papel crucial.
 
Relações tóxicas, abusivas ou marcadas pela rejeição tendem a corroer a confiança em si mesmo.

Eventos de vida

Eventos de vida significativos — como traumas, perdas importantes, fracassos pessoais ou profissionais e mudanças abruptas — podem abalar bastante a autoestima, deixando cicatrizes que às vezes demoram a cicatrizar.

É um quadro complexo, que se desenvolve lentamente e, claro, pode ser trabalhado com paciência e dedicação.

Cultura e mídia

Você já parou para pensar como as mensagens que a sociedade nos entrega sobre beleza, sucesso, riqueza e felicidade criam padrões que, na realidade, são quase impossíveis de se alcançar?

Isso acaba gerando uma comparação constante e uma insatisfação que pesa, sabe?

A pressão para se encaixar nesses tais “padrões” é um verdadeiro gatilho para a insegurança — e não é isso que queremos, não é mesmo?

Pensamentos e crenças internas

Agora, talvez o mais importante esteja justamente na maneira como interpretamos tudo ao nosso redor e nas crenças que cultivamos sobre nós mesmos.

São esses pensamentos que têm um peso enorme na nossa autoestima.

Quando a gente fica repetindo para si mesmo frases como “não sou bom o bastante”, “ninguém gosta de mim” ou “eu sempre erro”, dificilmente conseguimos sair dessa roda-viva sem mudar alguma coisa.

Se não forem confrontadas, essas ideias acabam virando profecias que se realizam sozinhas, o que é algo terrível.

Construindo uma Autoestima Sólida: Um Caminho de Autocuidado e Consciência

A boa notícia, e vale lembrar isso, é que a autoestima é algo que podemos trabalhar e fortalecer.
 
Não existe uma receita pronta, uma fórmula mágica no pote, mas sim um processo contínuo — um caminhar mesmo — de se conhecer melhor, de aprender a se tratar com mais gentileza e agir com consciência.

Sorria e viva por você! – Foto de Noah Clark na Unsplash

Aqui vão algumas estratégias que, olha só, podem ser muito úteis para você começar a construir essa autoestima mais firme:

Pratique o Autoconhecimento

Reserve um tempo para se descobrir de verdade. Faça perguntas a si mesmo como: O que realmente me faz feliz?
 
Quais são os valores que guiam a minha vida? Quais talentos eu tenho e que às vezes esqueço? E o que me incomoda, de verdade?

Pode ser escrevendo num diário, meditando ou simplesmente parando para refletir em momentos de silêncio.

Esse esforço para entender melhor seus gatilhos de insegurança faz toda diferença.

Desafie seus Pensamentos Negativos

Tente prestar atenção nos seus pensamentos. Quando aquela autocrítica aparecer, pergunte: “Será que isso é realmente verdade?”
 
“E quais provas eu tenho para acreditar nisso? Tem uma maneira mais justa e realista de olhar essa situação?”.

Vai trocando o negativo pelo positivo, mas de um jeito realista — não é sobre se enganar.

Por exemplo, ao invés de pensar “sou um fracasso, porque não consegui”, que tal tentar “eu enfrentei um desafio, não deu certo dessa vez, mas aprendi bastante e posso tentar de novo de um jeito diferente”.

Pratique a Autocompaixão

Seja mais gentil consigo mesmo, especialmente quando as coisas apertem ou você cometer erros — e, acredite, todos cometemos.
 
Trate-se como faria com um amigo querido que está numa fase difícil. Errar é parte do aprendizado, e não precisamos sermos perfeitos.
 
Em vez de se culpar demais, ofereça compreensão, apoio e até aquele abraço imaginário a si próprio.

Defina e Respeite Seus Limites

Aprender a dizer “não” quando for preciso é um ato valioso. Estabelecer seus limites, principalmente nos relacionamentos e compromissos, protege sua energia e ajuda a evitar o desgaste.
 
Seus limites são, afinal, uma manifestação do seu valor — coisa que precisamos lembrar todo dia.

Celebre Suas Conquistas (Grandes e Pequenas)

Valorize seu esforço e comemore suas vitórias, mesmo as que parecem pequenas. Pode até ser anotando todo seu progresso no fim do dia ou semana.
 
Essa prática ajuda a fortalecer a consciência das suas capacidades e a motivação para seguir em frente. Cada passo conta, cada avanço merece ser celebrado!

Cuide do Seu Corpo

Não tem como separar corpo e mente — eles estão totalmente conectados. Uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios regulares e um sono de qualidade influenciam diretamente o seu humor e a forma como você se vê.
 
Quando você se sente bem fisicamente, fica bem mais fácil se sentir bem consigo mesmo. Talvez não seja algo novo, mas vale sempre lembrar, né?

Cerque-se de Pessoas Positivas

Cerque-se de pessoas positivas — aquelas que te apoiam, inspiram e fazem com que você se sinta bem consigo mesmo.
 
Sabe, é importante mesmo distanciar-se de quem te critica o tempo todo, diminui seu valor ou te deixa para baixo.
 
O ambiente social onde você está inserido tem um grande peso na forma como você vê a si próprio.

Desenvolva Suas Habilidades e Interesses

Dedicar-se àquilo que você gosta, ao que te traz um senso de competência, é uma das melhores maneiras de aumentar sua autoconfiança e dar um significado maior à sua vida.
 
Experimente aprender algo novo, mergulhar num hobby ou aprimorar alguma aptidão. É um caminho — às vezes até surpreendente — para se sentir realizado.

Evite Comparações Sociais

Evite, se puder, o hábito nada saudável de se comparar aos outros. Principalmente quando falamos das redes sociais, que, convenhamos, mostram só aquela versão meio idealizada, sabe?
 
O foco tem que estar em sua trajetória, no seu progresso. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, suas batalhas particulares.

Isso é algo que a gente às vezes esquece e acaba se prejudicando.  

Busque Ajuda Profissional Quando Necessário

E se a autoestima baixa acaba interferindo bastante na sua vida — se atrapalha seus relacionamentos, seu trabalho, seu bem-estar — não hesite em buscar ajuda profissional.

Psicólogos e terapeutas podem oferecer ferramentas específicas para você enfrentar essas dificuldades.

Não é fraqueza procurar apoio; pelo contrário, é um passo importante, até corajoso, para o autocuidado.  

A Autoestima e o Impacto na Saúde Mental

Falando em autoestima, não podemos ignorar a conexão profunda que ela tem com nossa saúde mental.
 
Sentir-se bem consigo mesmo acaba funcionando como uma proteção. Ajuda a lidar melhor com o estresse, a se recuperar depois de momentos difíceis e também a procurar auxílio quando necessário.
 
Por outro lado, a baixa autoestima pode tanto ser a causa quanto o efeito de problemas como depressão e ansiedade.

É um ciclo complicado e que, sem intervenção, pode se manter. Não é fácil — ninguém disse que era — mas cuidar da autoestima é um jeito direto, quase um investimento, em sua saúde mental e qualidade de vida.  

O Amor Próprio Como Fundamento para uma Vida Plena

Em suma, o que é a autoestima? Pense nela como a base da relação que você tem consigo mesmo e, por extensão, com o mundo.
 
É acreditar no seu valor, aceitar suas falhas, confiar nas suas capacidades. Não é um ponto final onde chegamos, mas sim um caminho constante de autoconhecimento, compaixão e aceitação.  

Cultivar a autoestima não é sobre egoísmo, nem muito menos vaidade; é pura sabedoria, um cuidado crucial.
 
Quando a gente se ama e se valoriza, fica mais fácil viver com autenticidade, construir relações verdadeiras, superar desafios e, por que não, fazer diferença no nosso entorno.  

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